terça-feira, 12 de junho de 2012
Elize Matsunaga - assassina cruel
Elize Matsunaga - assassina cruel - Coluna Mais - Jornal Correio Popular - Campinas - 12/06/2012
A morte e esquartejamento de Marcos Matsunaga, diretor da Yoki, por Elize Matsunaga, com quem se casou há dois anos foi desvendada, ou revelada, na semana passada.
Acredito que a polícia logo nos primeiros dias já sabia o que havia ocorrido, dada a obviedade de constatar o ocorrido. Óbvio porque era só pegar as filmagens do prédio, desde o desaparecimento do empresário, que se chegaria, por dedução, à esposa assassina.
Ao que tudo indica os desentendimentos entre o casal começou há meses.
A minha hipótese é a de que o crime foi premeditado e existe, pelo menos, mais uma pessoa envolvida.
Segundo o delegado, que deve estar blefando ao afirmar que o caso já está encerrado, Elize matou o marido no momento de uma discussão – havia descoberto que ele a traía – por ele ter insultado-a chamando de prostituta e ter desdenhado de sua coragem em desferir-lhe um tiro, visto que apontava a arma para ele.
Veja-se que Elize era garota de programa quando o conheceu, portanto, dificilmente teria ficado tão ofendida de ter sido chamada de prostituta. E a traição, dele, em algum momento, seria esperada. A preferência do empresário por prostitutas era evidente, tanto que se casou com uma.
Também sabemos que, salvo raras exceções, as garotas de programa não são pessoas tão ingênuas, a ponto de não imaginarem que seriam traídas.
Quanto ao fato de a vítima ter subestimado sua capacidade em matá-lo, não se pode acreditar completamente nisto, visto que é o que ela diz. Elize revela com suas atitudes que é uma psicopata. Pessoas com este tipo de personalidade são mentirosas e manipuladoras, portanto, com grandes chances de mentir para se safar de uma punição mais severa.
Acredito que Marcos morreu sem nenhuma chance de defesa, inclusive, pode ter sido morto enquanto dormia. Se realmente fosse no momento da discussão, como ela quer fazer crer, ele teria facilmente desarmado-a, pois era muito mais forte que ela.
A assassina, que ao esquartejar o marido, pai de sua filha, mostrou sua crueldade sem limites. Qualquer desculpa que ela dê para justificar o crime, sempre deverá ser considerada com muita cautela e desconfiança.
Ela também alegou que o verdadeiro motivo, que antes havia sido dito por ela como a traição do marido, foi o fato de ele dizer que ela não teria a guarda da filha, caso se separassem.
Se ela realmente amasse tanto assim sua filha, não teria corrido o risco de ficar sem ela, ao ser presa por matar o pai da criança. E ainda, uma mãe que não seja psicopata, jamais arriscaria perder o amor de um filho, por matar seu pai covardemente e com resquícios de muita crueldade.
O crime, por sua obviedade como já citei, não pode ser atribuído a uma pessoa muito inteligente, conforme leigos acreditam, ao falarem das características de um psicopata. Existem aqueles que são limitados intelectualmente, como é a homicida e esquartejadora Elize.
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