quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Ataques do PCC
CORREIO POPULAR
Ataques do PCC
19/11/2012 - 10h24 - Atualizado em 19/19/2012 - 10h25
O crime organizado, através de uma facção denominada Primeiro Comando da Capital, voltou a atacar mais intensamente no Estado de São Paulo. Este grupo teve origem em 1992 como uma forma de lutar pelos direitos humanos dos prisioneiros.
Depois de alguns anos, após conseguirem privilégios jamais vistos nas prisões do Estado, perceberam que poderiam controlar as prisões e aterrorizar, com ações violentas, também fora das prisões.
Deste modo, em 2006, vários ataques à polícia, às bases militares e à iniciativa privada, através de agências bancárias e ônibus, foram deflagrados. Naquela época, centenas de pessoas morreram.
O Estado, através de seus governantes, não conseguiram coibir a influência e poder da facção nas prisões e fora delas, com isso, estes criminosos galgaram um poder paralelo invejável às forças constituídas.
Saibam que nas prisões paulistas, a grande maioria dos detentos pertence a esta facção e quando saem do ambiente carcerário, não deixam de pertencer a ela.
Um dos grandes aliados desta facção nas unidades penais é o telefone celular, pois é com ele que conseguem se articular em diferentes presídios, bem como com os membros da facção que estão em liberdade.
Enquanto existirem estes aparelhos nas unidades penais, será praticamente impossível conseguir inibir as iniciativas violentas deste imenso grupo de criminosos.
Portanto, neste momento, o Estado não precisa de dinheiro para isso, mas sim de vigilância contínua dentro das unidades e o compromisso de todos os funcionários para que não permitam a entrada deste equipamento e de seus acessórios.
Sem o uso do celular dentro das prisões, os lideres – e são centenas – não conseguirão comandar nenhum tipo de ação contra a polícia e a sociedade.
Para o completo êxito do não uso do celular, é importante que o número de funcionários aumente consubstancialmente, pois ele está muito abaixo do necessário.
O baixo salário que estes servidores recebem, apenas com o que se arrecada em uma única praça de pedágio durante uma semana, com toda certeza, já seria suficiente para pagar os funcionários prisionais de todo o Estado.
http://correio.rac.com.br/_conteudo/2012/11/colunistas/maria_de_fatima/11431-ataques-do-pcc.html
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