terça-feira, 1 de abril de 2014

Os encoxadores oportunistas dos metrôs

Na última semana um determinado grupo de criminosos tem chamado atenção na mídia. Trata-se dos antissociais encoxadores que agem em metrôs e trens das grandes cidades, principalmente em São Paulo. Estes delinquentes, mesmo que erroneamente considerados por alguns como doentes mentais, são completamente responsáveis por suas ações. Eles agem deliberadamente e, caso quisessem, não atacariam as suas vítimas. Comumente atuam em momentos em que os trens estão superlotados e deste modo, inicialmente, podem ter seu comportamento ignorado. Várias destas vítimas, essencialmente mulheres, não percebem a atitude de bolinagem destes sujeitos. Ao contrário, se dão conta, quando sentem que alguma coisa está errada na forma como eles tocam nelas. A surpresa faz com que muitas não tenham uma reação momentânea de repulsa. Deste modo, ficam incrédulas, paralisadas e não conseguem responder à provocação sexual. Os covardes criminosos agem friamente e nada se importam com o constrangimento, desconforto e humilhação que desencadeiam. Este tipo de crime, a meu ver, sempre deveria ser considerado como estupro e não da forma como muitos são enquadrados, que é a de importunação ofensiva ao pudor. O fato de eles tocarem na vítima, utilizando-se de um ardil, ocasionado pela superlotação dos trens que leva a uma proximidade absurda, configura-se em crime sexual e não apenas a uma simples importunação. A importunação ofensiva ao pudor poderia ser, por exemplo, uma ‘cantada’, que certamente, é algo bem menos inadequado e invasivo que a bolinagem. Com isto, estes sujeitos sentem-se impunes e com a permissão, dadas por representantes da polícia e da justiça, de repetirem reiteradamente estas atitudes abjetas. É preciso que estes ignóbeis e execráveis bandidos sejam punidos exemplarmente, para não agirem com tranquilidade, como se de fato a Lei não existisse. Deve-se salientar que atitudes deploráveis como estas, só acontecem por que este meio de transporte desrespeita seus usuários, em determinados horários, através da superlotação a que obrigam vergonhosamente os passageiros a enfrentar. http://correio.rac.com.br/_conteudo/2014/03/colunistas/maria_de_fatima/164814-os-encoxadores-oportunistas-dos-metros.html

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