quinta-feira, 10 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher

Na última terça-feira se comemorou o Dia Internacional da Mulher. Nessa data, o pensamento que logo vêm à cabeça é relacionado à condição feminina, em todas as suas vertentes.
Foi nesse dia, há décadas, nos Estados Unidos, que várias mulheres foram mortas por reivindicarem melhores condições de trabalho.
A violência, sobretudo doméstica, não deixa de ser aventada nesse momento e milhares de mulheres são lembradas, infelizmente, por viverem em um clima de terror, com seus companheiros.
Os homens quando assassinados, são, basicamente, vítimas da violência cometida por agressores desconhecidos ou que acabaram de conhecer. Já as mulheres, contrariamente, são vítimas de pessoas com quem tiveram uma relação afetiva.
Aquele que um dia a beijou “apaixonadamente” é o mesmo que a faz chorar gratuitamente e, até mesmo, sangrar como consequência de um ato violento.
Para se ter idéia da gravidade desse tipo de agressão, a violência doméstica, em que a mulher é a segunda vítima preferencial – ela perde para as crianças – é considerada como um problema de saúde pública.
Estatísticas apontam que a cada quinze minutos uma mulher morre, no mundo, vítima da violência praticada por seu companheiro ou ex-companheiro. Aliás, o maior perigo da mulher ser morta acontece exatamente quando o relacionamento chega ao fim, e, em até dois anos após o rompimento da convivência do casal.
A idéia de mulher, com toda a sua sensualidade, também é considerada por muitos nessa ocasião. Elogios, cumprimentos e atenção especial são oferecidos às mulheres nessa data.
O dia em que a humanidade tornar-se mais desenvolvida, apenas carinho e respeito serão lembrados em 08 de Março.
Texto publicado em minha Coluna semanal, no Caderno Cidades, Jornal "Correio Popular" de Campinas, dia 10/03/2011.

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