terça-feira, 22 de setembro de 2015

Morte duvidosa: homicídio, suicídio ou acidente?

Texto em minha coluna semanal no dia 22/09/2015. Nos casos em que a morte de alguém não é prontamente esclarecida, pode-se utilizar o método da Autópsia Psicológica. Esse método nasceu em Cuba, na década de 1940, com fins criminalísticos. Trata-se de um procedimento que busca informações importantes a respeito de todas as pessoas envolvidas. Não apenas quem morreu será analisado, mas os mais próximos também. É um estudo minucioso e que necessita de uma equipe investigativa, em que cada profissional desempenha o seu papel. Reuniões do grupo são essenciais, preferencialmente antes de novas informações serem coletadas. Levanta-se hipóteses, e tudo aquilo que é improvável, desde que assim considerado pela maioria do grupo e não há argumentação suficiente para manter a ideia, será descartado. As hipóteses sempre serão alçadas a partir de dados observados, portanto que sejam passiveis de constatação, ou também de deduções teóricas que serão comprovadas. Para um trabalho como este é necessário uma equipe capacitada e disposição para buscar todas as informações possíveis, mesmo aquelas que inicialmente pareçam irrelevantes. Desse modo, muitos depoimentos são colhidos e materiais são apreendidos. Dada a complexidade desse tipo de investigação, pode ser que ela demore algumas semanas ou até mesmo meses. Mas compensa, visto que a grande maioria dos casos é solucionada. Muitas mortes duvidosas, que acontecem no Brasil, deixam de ser esclarecidas, e a polícia poderia dispor de um profissional da área de saúde mental, psicólogo ou psiquiatra, participando destas averiguações através deste eficiente método investigativo. http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/09/colunistas/maria_de_fatima/383313-morte-duvidosa-homicidio-suicidio-ou-acidente.html

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