terça-feira, 6 de outubro de 2015

Pintor assassino serial

Texto em minha coluna semanal O pintor Jorge Luis Moraes de Oliveira foi denunciado, na semana passada, como assassino serial. Ele, provavelmente, agia na região do Jabaquara em São Paulo, local em que morava. Na residência do homicida ao menos seis corpos foram encontrados. Criminosos como Jorge são extremamente frios, sádicos e não tem limites para seus atos. Eles agem de modo cruel e covarde. A mínima frustração ou raiva sentida, em relação à vítima, podem ser os motivos desencadeadores de sua ira. Até mesmo a falta de “simpatia” por alguém, já será considerada por ele como condição para que a pessoa sofra ou morra em suas mãos. Não basta, para estes criminosos, matar. Eles procuram levar a vítima ao sofrimento, antes de morrerem. O desespero da vítima provoca no assassino serial um sentimento de poder, prazer e endeusamento. Em suas mãos está a decisão sobre a vida e a morte de uma pessoa. Ao se recordar de suas atitudes violentas ou da impotência de sua vítima, o deleite será experimentado em sua plenitude por este psicopata. De acordo com as informações prestadas à imprensa pela polícia, este homicida executou homens e mulheres. Suas primeiras vítimas, na década de noventa, foram homens. O primeiro, pelo menos que se tem notícia, havia constrangido ou violentado sexualmente uma parente de um amigo seu. Já o segundo, se é que não existiram outras mortes que não foram descobertas naquela época, havia furtado uma bicicleta e outros pertences em sua casa. Jorge esteve preso por mais de dezessete anos. O Estado, caso cumprisse com seu papel de proporcionar a reintegração social, deveria ter oferecido a ele tratamento psicoterápico. Se isto tivesse acontecido, no período de seu confinamento, dificilmente teria matado novamente. As vítimas encontradas em sua residência, salvo seu vizinho Carlos, parece que, grande parte delas, tinha algo em comum, que era o vício em entorpecentes. Elas o procuravam, talvez, para comprarem drogas e, levanto a hipótese, que por se recusarem a fazer sexo com ele, eram estupradas e mortas. Um criminoso como este, me parece, apresenta uma dificuldade na esfera sexual, quem sabe, por não assumir sua bi ou homossexualidade. Posso conjecturar, ainda, que ele matou muito mais pessoas do que se imagina, desde sua liberdade há quase dois anos. Assassinos seriais agem tranquilamente quando não há investigação policial eficiente, que poderia ter impedido tantas mortes como estas. http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/10/colunistas/maria_de_fatima/392870-pintor-assassino-serial.html?fb_action_ids=10200882853509063&fb_action_types=og.recommends

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