quarta-feira, 18 de março de 2015

Violência psicológica

Texto em minha coluna semanal - 18/03/2015 A violência psicológica é mais difícil de ser constatada do que a física, e isso se deve, principalmente, porque ela não deixa marcas possíveis de serem observadas. As marcas desse tipo de violência atingem outra esfera, que podemos denominar de psicológica, psíquica ou emocional. Quando se sofre esse tipo de agressão na infância, as sequelas serão piores, e muitas podem se fixar através de traumas. Vejamos como isso pode ocorrer em uma situação que até pode não ser considerada grave, por muitas pessoas, mas, por exemplo, aterrorizar uma criança, ao dizer que no escuro pode acontecer algo terrível, como o aparecimento de monstros ou fantasmas. Essa criança provavelmente não vai querer ficar sozinha no escuro, e solicitará a companhia de alguém ou se recusará de todas as maneiras em não ficar à mercê de tais perigos anunciados a ela. Podemos constatar os estragos causados por uma brincadeira ou mesmo maldade como essa, de se amedrontar uma criança, quando vemos um jovem ou adulto que não consegue dormir com a luz apagada ou mesmo que não enfrenta um ambiente escuro sozinho. Apenas uma ajuda terapêutica eficaz irá remover ou amenizar esse medo. Também podemos observar como efeito do trauma aqui exemplificado, o jeito inseguro desse indivíduo, que não consegue enfrentar as dificuldades que a vida oferece, e sempre fica na dependência de alguém que julgue ser mais forte e destemido. Tal pessoa seria por ele considerada como protetora e o livraria do medo das situações perigosas da vida. Alguém com características como essa, de dependência emocional, está sujeito a ser escravo de suas dificuldades e, em muitos casos, de alguém que perceba essa sua fragilidade e tire proveito dela. Mesmo algo que pode ser considerado como banal, pode prejudicar a vida de alguém, fragilizando-a. Por isso, é importante que certas atitudes, principalmente dos pais ou daqueles que criam uma criança, sejam avaliadas em toda a sua amplitude, para que a violência psicológica seja percebida como tal, e, portanto, seja evitada. http://correio.rac.com.br/_conteudo/2015/03/colunistas/maria_de_fatima/247112-violencia-psicologica.html

2 comentários:

  1. Olá Fatima,

    Meu nome é Larissa e sou estudante de Psicologia da Universidade Paulista (Unip- Campinas ). Encontrei seu contato pelas redes sociais gostaria de ter fazer uma pergunta então a Professora do curso Psicologia: Ciência e profissão nos propôs um trabalho relacionado a Psicologia Jurídica e neste trabalho devemos fazer uma entrevista com o um profissional nesta área que esteja exercendo em psicologia Jurídica gostaria de saber se você pode nos conceder uma entrevista ou indicar algum profissional .




    Aguardo Retorno

    Larissa Gamaroni

    (19) 98299-7652

    Obrigada.

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